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Agência americana aprova nova droga para perda de peso

A FDA (agência americana que equivale à Anvisa aqui no Brasil) aprovou esta semana uma nova droga para emagrecimento, chamada "Qsymia".

O medicamento, que ainda não chegou ao Brasil (e nem há previsão, até onde eu sei), é uma combinação de dois princípios ativos: topiramato - um anticonvulsivante, bastante usado na psiquiatria em casos de bulimia nervosa, por exemplo - e fentermina - um estimulante da classe das anfetaminas, que inibe a fome.

Apesar de resultados promissores nos estudos, a droga (como qualquer outra) apresenta efeitos colaterais consideráveis. Em 2010, a FDA rejeitou-a por conta do risco de problemas cardiovasculares sérios e alterações cognitivas (perda de memória, dificuldade de concentração).

Outro risco, inerente também a qualquer medicação para perda de peso, é o reganho de peso após a interrupção do uso do medicamento. Sem mudança de hábitos, não há remédio no mundo que resolva.

Vamos tomar cuidado para essa droga não ser divulgada e promovida como mais um "milagre" para perda de peso. É preciso avaliar muito bem quem de fato terá indicações para usar esse medicamento, pesando riscos e benefícios

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ALZHEIMER X OBESIDADE

ALZHEIMER X OBESIDADE

 





" Com o aumento da expectativa de vida da população e a grande epidemia da obesidade é esperado um crescimento maciço do número de idosos com a doença de Alzheimer"

Vários estudos tem sugerido que a obesidade no adulto é um importante fator de risco para disfunção cognitiva, executiva e consequentemente o desenvolvimento do mal de Alzheimer.

O estilo de vida da população moderna contribui para o aumento da obesidade nos tempos atuais. A população está envelhecendo acima do peso adequado e com isso há um incremento principalmente de doeças crônicas não degenerativas, como hipertensão arterial, diabetes, dislipidemias entre outras.

A disfunção  executiva é definida como a dificuldade em realizar tarefas complexas, incapacidade de se empenhar na solução de problemas e planejar ações.

Os mecanismos que interligam obesidade e demência devem ser melhor entendidos para que medidas eficazes, talvez ligadas ao tratamento da obesidade, possam diminuir o impacto dessas doenças no futuro.







Referência: Revista da Associação para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metábolica


Um abraço !

Drª Deborah Rodrigues
Tel: 2451-5153/ 3392-1275


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